Com os estudantes do Ensino Médio vestidos de moradores de rua, escravos, prostitutas e traficantes, o Colégio Marista Champagnat procurou enfatizar os problemas que a sociedade enfrenta. Segundo Ramon, coordenador do grupo de artes: “As roupas e as encenações, tinham o intuito de mostrar a face do tráfico. Eu estava vestido de agenciador e quando as meninas aceitavam o meu convite, eu mostrava para elas o que acontecia com as meninas que eu agenciava. A ideia das meninas vestidas de prostitutas é mostrar a tristeza nos olhos delas, tanto que em momento algum elas estavam sorrindo. Os meninos vendiam os doces e entregavam o dinheiro para os rapazes que estavam de preto, que eram os “cafetões”. A ideia de vender o doce era que a partir do momento que a pessoa o comprava, ela está ajudando na verdade o tráfico e não a criança.”. E ainda antecipou que durante o encerramento haverá uma surpresa ligada a essa encenação.
Durante a encenação, os próprios atores e atrizes comentaram que foi complicado desenvolver esse papel, pois eles sentiram na pele todos os preconceitos e dificuldades que as pessoas marginalizadas passam diariamente. Em várias situações, para dramatizar, tiveram de ignorar os amigos e conhecidos, para concretizar a ideia de sentir-se excluídos da sociedade.
Fiquem atentos às informações do blog!
Texto: Larissa Nobre, Mariana Dias, Victor Martins.
Foto: Daniella Carvalho, Larissa Nobre, Antônio Goulart.



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